Ano após ano, a força transportadora da água carregou e depositou sedimentos, alterando paulatinamente o leito do Mondego. Quando em 1791 se deu início aos trabalhos de abertura do “novo” leito do rio, foram efetuadas plantações nas margens, com o objetivo de as fixar e proteger os campos agrícolas limítrofes. Um dos primeiros locais a ser plantado com diversas espécies florestais deu origem à Mata designada por Choupal, em virtude do choupo, uma espécie de rápido crescimento, ter prevalecido relativamente às outras espécies, dominando a paisagem por um longo período. A Mata desempenharia, ainda, a importante função de repartir as águas das enchentes do Mondego, através dos vários valeiros que, transversalmente, a atravessam. Ao longo do tempo, a sua fisionomia foi sofrendo alterações devido, essencialmente, aos diferentes ritmos de crescimento e desenvolvimento das várias espécies florestais, e à capacidade de adaptação das espécies às mudanças ecológicas locais. Atualmente as espécies vegetais presentes são: o choupo, o plátano, a nogueira-preta e o cedro dos pântanos.