Interreg Europe – JEWELS TOUR – JEWish hEritage as Leverage for Sustainable TOURism | Sharing solutions for better policy

A Câmara Municipal de Coimbra, em colaboração com parceiros de seis países da União Europeia participa no projeto JEWELS TOUR – JEWish hEritage as Leverage for Sustainable Tourism, cofinanciado pela União Europeia, e com a participação da Agência de Desenvolvimento Regional de Lviv, Ucrânia.

 

O projeto JEWELS TOUR – JEWish hEritage as Leverage for Sustainable Tourism, encontra-se entre as 78 propostas europeias admitidas para financiamento no âmbito da segunda convocatória do Interreg Europe, programa europeu de cooperação territorial.

 

São parceiros da Câmara Municipal de Coimbra no projeto: o Município de Ferrara, Itália (líder do projeto), a Universidade de Ciências Aplicadas de Breda, Países Baixos, o Município de Lublin, Polónia, o Grodzka Teatro NN em Lublin, Polónia, o Município de Erfurt, Alemanha, a Agência de Turismo e Investimento de Riga, Letónia e a Agência de Desenvolvimento Regional de Lviv, Ucrânia.

 

Como autoridades políticas associadas, o projeto JEWELS TOUR conta com o apoio da Região Emília Romagna, Itália, do Turismo Centro de Portugal e o Departamento de Turismo da Administração Estatal Regional de Lviv, Ucrânia.

 

No âmbito deste projeto a Câmara Municipal de Coimbra identificou como instrumento político o Plano Regional de Desenvolvimento Turístico 2020-2030 cuja entidade gestora é o Turismo Centro de Portugal.

 

O orçamento global do projeto JEWELS TOUR é de 1.992.014,00 Euros: 80% é cofinanciado pela União Europeia e os restantes 20% são cobertos pela parceria.

 

O objetivo comum do JEWELS TOUR é melhorar os instrumentos políticos para promover a valorização do património cultural judaico, tornando-o mais acessível e atrativo em termos de crescimento cultural, económico e turístico das cidades europeias envolvidas.

 

A metodologia da JEWELS TOUR apoia-se na supervisão técnica dos parceiros consultivos e na abordagem de aprendizagem mútua, a partilha de boas-práticas e o intercâmbio entre os municípios e os decisores que implementam estratégias de desenvolvimento cultural e de turismo em torno da proteção e valorização do património cultural judaico, material e imaterial.

 

 

As atividades do projeto desenvolvem-se ao longo de quatro anos:

➜ nos primeiros três anos (fase central), o processo de aprendizagem prevê a implementação de uma estratégia de envolvimento dos parceiros baseada na governação participativa; a análise comparativa que forneça as bases científicas necessárias para desenvolver a transferência de conhecimentos, a partilha de boas práticas e o reforço das capacidades técnicas,  o processo de aprendizagem mútua e o desenvolvimento de políticas através de um programa intensivo de intercâmbio de boas práticas a nível europeu.

➜ o último ano (fase de acompanhamento) será dedicado ao controlo e à avaliação das melhorias dos respetivos instrumentos políticos.

 

 

A Câmara Municipal de Coimbra, através da Divisão de Museologia, tem desenvolvido trabalho de investigação em torno da história judaica em Coimbra, nomeadamente a partir da descoberta de uma sala de banhos rituais judaicos  – mikveh – cujo estudo e certificação rabínica é uma prioridade para o Município, por se tratar de uma estrutura única em Portugal, que se quer aberta à fruição pública para projetar Coimbra como uma atração turística para o turismo judaico. O mikveh de Coimbra assume-se, assim, como uma estrutura de enorme relevância para o conhecimento da presença de comunidades judaicas em Coimbra.

 

Os documentos existentes sobre a comunidade judaica em Coimbra remontam à Idade Média, pelo que o Município tem considerado estratégico o seu posicionamento nesta matéria, dada a importância que as duas judiarias de Coimbra tiveram na história da cidade. Uma marca especialmente relevante para Coimbra é o facto de o primeiro documento que atesta a presença de judeus no país ser da cidade, datado do século X. O Município de Coimbra concebeu a Exposição “Judeus de Coimbra que reabilita a memória das comunidades judaicas que habitaram o território urbano de Coimbra, e que foi instalada no Pátio da Inquisição num espaço que pertenceu, até à sua extinção em 1821, ao antigo Tribunal do Santo Ofício da Inquisição de Coimbra.

 

 

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