Na Quinta das Lágrimas existem duas nascentes de água, uma está ligada através de um canal ao Mosteiro de Santa Clara. O nome, Fonte dos Amores, advém da lenda, que refere que este era um dos locais em que D. Pedro e D. Inês se encontravam às escondidas. A outra nascente é chamada Fonte das Lágrimas, em resultado de uma construção poética, da autoria de Luís Vaz de Camões, em Os Lusíadas, onde o escritor refere que a água que dali brota é consequência das lágrimas que Inês chorou antes de ser esquartejada. O sangue da formosa Inês teria ficado preso às rochas do leito da fonte, tornando-as avermelhadas até hoje!
A Quinta das Lágrimas é um dos exemplos dos locais da cidade mais procurados por casais apaixonados, mas Coimbra está repleta de lugares românticos, como sejam os seus jardins, dos quais se destacam o Jardim Botânico, o Penedo da Saudade, o Jardim da Sereia, o Parque Dr. Manuel Braga ou o Parque Verde do Mondego. A própria Universidade contempla diversos lugares que servem de cenário a encontros e reencontros onde tantas vezes se trocam juras de amor. Já para não falar do romantismo que o Mondego confere à cidade, cujas margens são locais de eleição para passeios sem pressas marcados por mãos entrelaçadas e olhares cúmplices. Mas talvez o melhor exemplo seja mesmo o fado de Coimbra, essa expressão identificativa da cidade que versa quase sempre sobre o amor.