Durante vinte e cinco anos, Timor-Leste viveu sob a ocupação indonésia, e só a 20 de Maio de 2002, depois de a esmagadora maioria ter votado pela independência do país, Díli voltou a ser capital da República Democrática de Timor-Leste.
A maioria dos edifícios sofreu danos, na sequência dos atos de violência de 1999, que acompanharam o referendo para a independência. No entanto, a cidade mantém ainda muitos edifícios e monumentos da era portuguesa. Exemplo disso é o Palácio do Governador, construído pelo Estado Novo para ser residência do governador e que atualmente é a sede do governo. A avenida marginal que se estende na baía junto ao Palácio do Governo é a principal zona comercial da cidade e o local para os passeios de fim de tarde e de fim-de-semana.
Recentemente, num projeto apoiado pela UNESCO e pelo Banco Mundial, procedeu-se à revitalização do antigo quartel de infantaria para a criação do Centro Cultural Uma Fukun, que conta com salas de reuniões, espaços para exposições, lojas e um conjunto de serviços de apoio. Em 2001, foi também criado o Centro Cultural Português, que inclui uma biblioteca, um espaço multimédia, uma videoteca e uma fonoteca.
Em Díli, foi fundada ainda a Universidade Nacional de Timor-Leste, em 2000, uma instituição de ensino superior criada após a completa destruição das instalações da anterior Universitas Timor Timur, aquando do referendo pela independência em 1999.
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