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Esta campanha de sensibilização para a saúde mental pretendeu promover a literacia em saúde psicológica, consciencializar a população para a temática da saúde mental, disponibilizar recursos de resposta no âmbito da saúde mental, bem como cumprir a Estratégia Municipal de Saúde de Coimbra e o Objetivo de Desenvolvimento Sustentável 3: Saúde de Qualidade, com a meta “Até 2030, reduzir num terço a mortalidade prematura por doenças não transmissíveis via prevenção e tratamento, e promover a saúde mental e o bem-estar”.
A campanha concretizou-se com a afixação de cartazes e de mupis na cidade e a comunicação nos suportes digitais do Município e nas redes sociais. Esta iniciativa enquadra-se no Plano Municipal de Saúde, mais concretamente no Eixo “Educação e Literacia para a Saúde” e na ação que prevê a realização de campanhas de sensibilização associadas à promoção da saúde e prevenção da doença.
A Organização Mundial de Saúde (OMS) estima que esta condição possa causar 1 a 5 anos de vida vividos com incapacidade. A doença mental afeta a vida dos cidadãos nas suas mais variadas vertentes, como a escola, a atividade profissional, as relações com a família e amigos e a capacidade de participar na comunidade, alerta a OMS, salientando que segundo o World Mental Health Report, em 2019 1 em cada 8 pessoas no mundo (13%) vivia com doença mental. Portugal não é exceção e também tem assistido ao aumento dos casos de doença mental. As perturbações do foro psiquiátrico apresentam uma prevalência de 22,9% no nosso país, o segundo maior da Europa, e representam 11,8% da carga global das doenças em Portugal, superiormente às doenças oncológicas (10,4%) e apenas sendo ultrapassada pelas doenças cérebro-cardiovasculares (13,7%). Portugal é ainda o segundo país da Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Económicos (OCDE) com maior consumo de medicamentos antidepressivos, tendo este valor crescido desde 2019.
