Conservação de Imóveis – Levantamento do estado de conservação de Imóveis da Alta

Entre 2001 e 2002 foi efectuado um levantamento exaustivo do estado de conservação dos imóveis do Centro Histórico definido no P.D.M. como grau de Protecção I.

 

Como resultado desta análise decidiu-se desenvolver o processo de declaração de área crítica para a zona intramuros (Alta) do centro histórico, facto que veio a acontecer em 2003, quando pelo Decreto nº 44/2003, de 24 de Setembro, a zona histórica intramuros da cidade de Coimbra foi declarada como Área Crítica de Recuperação e Reconversão Urbanística.

 

Àquela data, o estado de conservação dos edifícios da Alta de Coimbra resumia-se ao seguinte:

  • 35,5% de edifícios em bom estado de conservação
  • 31,9% de edifícios em razoável estado de conservação
  • 27,3% de edifícios em mau estado de conservação
  • 4,3% de edifícios em ruínas
  • 0,5% de edifícios em obras
  • 0,5% terrenos para construção

 

No quadro  de uma política de reabilitação integrada, o município encetou medidas de apoio e incentivo aos proprietários para reabilitarem as habitações, quer para melhorar a qualidade de vida dos residentes quer por se considerar que um território qualificado com identidade cria, naturalmente, predisposição para a fixação de população.

 

Hoje são visíveis as inúmeras transformações ocorridas: imóveis recuperados; dezenas de candidaturas ao Programa PRAUD-Obras para iniciar a reabilitação; investimento privado para residência permanente e/ou para colocação no mercado imobiliário e uma procura crescente de fogos para “voltar” a residir no centro.

 

Paralelamente, quando as zonas privilegiadas de comércio tradicional da cidade estão deprimidas, assiste-se, na Alta, à abertura de espaços comerciais diversificados, o que demonstra que se continuarmos a investir no património da área central desta cidade, com memória e com um centro histórico rico e denso, estamos a contribuir para a melhoria dos padrões actuais de habitabilidade – com respeito pelo legado que nos foi deixado pelos nossos antepassados – o centro da cidade tornar-se-á cada vez mais VIVO e VIVIDO.

 

Estado de conservação dos edifícios em 2002 (252.25 KB) 

Estado de conservação dos edifícios em Janeiro de 2008 (252.43 KB)

Estado de conservação dos edifícios em Janeiro 2009 (252.62 KB)

Estado de conservação dos edifícios em Dezembro de 2009 (252.25 KB)

Estado de conservação dos edifícios em Dezembro de 2010 (251.94 KB)

Relatório sobre o Estado de Conservação dos Edifícios _ Evolução de 2002 a Dezembro de 2010

 

 

 


 

 

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