Levantamento Histórico e Artístico das fachadas da Alta de Coimbra

Ao longo de 3 anos, o Gabinete para o Centro Histórico da Câmara Municipal de Coimbra, levou a efeito um levantamento da tipologia das fachadas dos imóveis da Alta de Coimbra. Inserido num estudo sobre a Casa Corrente, podemos aqui observar a diversidade de tipologias encontradas, bem como conhecer um pouco das pessoas que aí viveram.

 

A “Casa Corrente” é um tema pouco estudado e, no entanto, é através dele que se consegue conhecer de uma forma mais intima a vivência da população. É importante o seu estudo, para que se proceda a uma reabilitação cuidada e eficaz.

 

O estudo da Casa Corrente na Alta de Coimbra no Gabinete para o Centro Histórico da Câmara Municipal de Coimbra (GCH/CMC) iniciou-se integrado num estágio profissional. Em Setembro de 2003 foi entregue a 1ª Parte do levantamento histórico artístico da Alta de Coimbra, onde se incluía o estudo das fachadas dos imóveis sitos nos Becos da Carqueja, da Imprensa, das Cruzes, de Cima, no Pátio do Castilho, Ruas do Arco de Almedina, de Quebra Costas, de Sobre Ribas, Fernandes Tomás e Joaquim Antº de Aguiar.
Com a entrada, em Agosto de 2004, de Técnicas Superiores de História da Arte para o GCH/CMC, pôde levar-se a efeito a conclusão do levantamento.

 

A 2ª parte do trabalho visou a zona composta por: Largos da Sé Velha, da Matemática, S. Salvador, Ruas Borges Carneiro, da Boavista, da Ilha, da Matemática, das Esteirinhas, das Flores, de S. Cristóvão, de S. Salvador, do Cabido, do Colégio Novo, do Loureiro, do Norte, dos Coutinhos, Dr. João Jacinto, Becos da Anarda, das Condeixeiras, de S. Cristóvão, de S. Marcos, do Loureiro e Travessas do Cabido, da Esperança, do Loureiro, da Matemática, da Rua do Norte e de S. Salvador.

 

A 3ª parte do levantamento histórico-artístico contempla os imóveis sitos no Beco da Amoreira, Couraça de Lisboa e dos Apóstolos, Largo do Hilário, Palácios Confusos, Ruas Corpo de Deus, Guilherme Moreira, José Falcão, Travessas da Couraça de Lisboa e da Trindade.
Construído no limite norte do Centro Histórico, separado da restante Alta devido às destruições do Estado Novo, situa-se o Bairro Sousa Pinto. Embora pequeno, e já bastante alterado, não poderíamos esquecer a sua existência, tendo-lhe por isso dedicada a 4ª parte deste trabalho.

 

A metodologia utilizada baseou-se na utilização de Fichas de Inventário individuais, acompanhadas de fotografias relativas a cada um dos imóveis em estudo, com elementos caracterizadores a nível histórico, artístico e social.
Mas somos levados a fazer algumas considerações/ressalvas:

  1. Estado de conservação dos imóveis: avaliação feita com base na observação, i.é., não foram tidas em conta opiniões ao nível da engenharia e da arquitectura.
  2. Síntese Arquitectónica: foram só descritas as fachadas e não a sua organização interna. Por isso, optou-se, por vezes, em juntar na mesma ficha dois imóveis, para deste modo não se quebrar a unidade da fachada.

 

O objecto de estudo levantou vários problemas, tais como alguns imóveis manterem a sua traça original mas apresentarem elementos posteriores. Nestes casos optou-se por indicar o século a que pertence o imóvel, explicando (nas fichas) sempre esta opção.

 

Situações houve, e ainda bem que as houve, em que se verificaram intervenções em imóveis estudados. Nestas situações, as fichas serão actualizadas dentro do tempo que nos é possível, permanecendo uma fotografia do imóvel antes da reabilitação e outra depois.

 

Ver Fichas de Inventário em PDF para Download / Visualização

Login

Erro

O seu browser não está atualizado!

Atualize o seu browser de modo a ver corretamente este website. Atualizar o meu browser

×