FAQs – perguntas frequentes

ENCONTREI UM ANIMAL NA RUA. O QUE FAZER?

 

A maioria das pessoas assume que um animal na rua é sinónimo de ter sido abandonado, mas, em muitos casos, são animais que estão a “dar as suas voltinhas” (por conivência e eventual negligência do detentor) ou estão perdidos.

Quando se encontra um animal, deve-se sempre tentar procurar a sua família original.

Pode não ser fácil determinar se um animal está perdido ou “anda nas suas voltinhas”, mas há indícios que, poderão apontar para alguma dessas possibilidades:

 

– Existência de coleira ou peitoral;

– Sinais de ter recebido cuidados veterinários ou estéticos recentes (tem um penso ou usa um colar isabelino ou está tosquiado e/ou tem pêlo bem tratado e limpo, por exemplo);

– Animal desorientado (talvez perdido) ou tranquilo (talvez um animal habituado à zona e que “anda nas suas voltinhas”);

– Animal bem nutrido;

– Animal que obedece a comandos básicos, é meigo e sociável, está habituado a comer ração seca, é de uma raça, etc. 

 

Então, o que fazer?

 

  1. Deve sinalizar a existência do animal nesse local, de preferência com uma foto nítida e/ou a identificação mínima do animal: cor, porte, sexo, com ou sem coleira e outras características importantes (se não tem cauda ou uma pata, por exemplo), o mais rapidamente possível, aos serviços veterinários municipais.

 

Como?

– Pessoalmente, dentro do horário de serviço da secretaria;

– Através de e-mail para smv@cm-coimbra.pt

   logo que seja possível uma equipa desloca-se ao local para verificar a existência de microchip e cruzar os dados, ou a foto, com eventuais sinalizações de animais que tenham sido dados como perdidos.

 

Não deve recolher o animal para o entregar no canil, uma vez que a entrada de animais no Canil Municipal está muito condicionada.

  1. Se o animal tiver uma placa com um número de contacto, deverá ligar para esse número.

Se o animal não tiver nenhuma identificação visível, mas tiver coleira, tente verificar com cuidado se a mesma tem algum contacto escrito por fora ou no interior.

Se não conseguir ver nenhum contacto, é importante levar o animal a uma clínica veterinária para verificar se terá um microchip de identificação (a verificação da existência ou não de microchip é gratuita em qualquer veterinário).

 

  1. Se porventura tiver possibilidade de acolher temporariamente o animal (durante dias ou meses) antes de o retirar da rua, é muito importante questionar os moradores e comerciantes locais sobre se o conhecem.

Pode ser um animal que esteja habituado a vaguear junto à casa do seu detentor.

Se o animal encontrado for um gato, muito provavelmente, não estará longe de casa.

Se o retirar do seu “território”, pode impedir que o mesmo regresse livremente a casa e pode diminuir as possibilidades de reencontrar a sua família. Muitos dos animais restituídos pelos serviços, foram recolhidos da via pública mesmo junto à habitação do seu detentor.

 

  1. Se ninguém o reconhecer, tente albergá-lo provisoriamente num local seguro (uma garagem ou uma divisão fechada), para impedir uma nova fuga. Evite deixá-lo num quintal/jardim ou numa divisão com janela/varanda aberta para a rua.

Tente encontrar alguém que o possa acolher temporariamente enquanto tenta localizar a sua família.

 

 

  1. Depois de o animal estar recolhido e em segurança, e de ter verificado que o mesmo não tem microchip ou outra identificação, sugerimos que o sinalize também a associações zoófilas da região, a sites de animais perdidos e achados (por exemplo a página de Facebook “animais desaparecidos e encontrados em Coimbra”);

Também o pode sinalizar e criar facilmente um cartaz/folheto de animal encontrado através do site “Encontra-me.org” (https://www.encontra-me.org/)

Imprima algumas dezenas de folhetos de divulgação e afixe-os na zona em que o animal foi encontrado. 

Contacte também as clínicas veterinárias da zona envolvente ao local onde o animal foi encontrado.

 

 

  1. Volte a questionar os moradores, comerciantes e outros frequentadores da zona sobre o animal encontrado e esteja atento a eventuais folhetos a divulgar o desaparecimento do animal.

Infelizmente, a maioria dos Canis Municipais, e mesmo os Abrigos das Associações, estão sobrelotados, pelo que a possibilidade de os entregar a alguma destas entidades pode ser reduzida por falta de alojamentos disponíveis.

 

O MEU ANIMAL DESAPARECEU. QUE DEVO FAZER?

 

O desaparecimento ou perda e/ou recuperação do animal de companhia deve ser sinalizado aos serviços veterinários municipais e/ou à Junta de freguesia.

Sugerimos que sinalize também o desaparecimento a associações zoófilas da região, a sites de animais perdidos e achados (por exemplo a página de Facebook de “animais desaparecidos e encontrados em Coimbra”) e pode sinalizar e criar um cartaz de animal perdido através do site “Encontra-me.org”. Afixe os cartazes nas zonas circundantes.

Contacte também as clínicas veterinárias da zona envolvente ao local de desaparecimento.

Se o animal de companhia tiver microchip, o desaparecimento ou perda (e a recuperação do animal) deve ser comunicado ao SIAC, através do titular do animal, do médico veterinário assistente ou da junta de freguesia, no prazo de 15 dias.

A sinalização do desaparecimento na base de dados nacional SIAC deverá ser realizada através do seguinte link: https://www.siac.vet/animal-perdido/

 

 

NO CASO DE MORTE DO MEU ANIMAL DE ESTIMAÇÃO, COMO DEVO ATUAR?

Se for residente no concelho de Coimbra, pode entregar o seu animal de companhia no Canil Municipal de Coimbra, durante o horário de funcionamento, mediante o respetivo pagamento da taxa de cremação.

Em alternativa, pode contactar uma clínica ou hospital veterinário de modo a conhecer empresas que realizem a cremação do seu animal de companhia (as quais podem ser contactadas diretamente pelos detentores).

Se o animal de companhia tiver microchip, a morte do animal de companhia deve ser comunicada ao SIAC, através do titular do animal, do médico veterinário assistente ou da junta de freguesia, no prazo de 15 dias.

O enterramento de cadáveres é enquadrado como crime ambiental.

 

 

MUDEI DE RESIDÊNCIA E/OU TELEFONE, COMO POSSO ATUALIZAR OS DADOS DO MICROCHIP DO MEU ANIMAL DE COMPANHIA?

A atualização dos dados do microchip deve ser efetuada no prazo de 15 dias e devem ser comunicadas diretamente ao SIAC, através do titular do animal (caso tenha solicitado acesso ao SIAC para a sua respetiva ficha) ou por outra entidade que tenha acesso ao sistema, nomeadamente o médico veterinário ou junta de freguesia.

 

 

VOU DAR O MEU ANIMAL DE COMPANHIA A OUTRA PESSSOA. O QUE DEVO FAZER?

De modo a atualizar os dados constantes na base de dados da identificação eletrónica, a transmissão de titularidade do animal para novo detentor tem de ser comunicada diretamente ao SIAC no prazo de 15 dias.

Deverá preencher a “Declaração de transmissão de titularidade de animal registado no SIAC”, a qual tem de ser datada e assinada pelo anterior titular e pelo novo titular, sendo depois entregue a uma das entidades com acesso ao SIAC, nomeadamente um médico veterinário ou a junta de freguesia, para efeitos de submissão da declaração na plataforma e emissão de novo DIAC.

Pode operar-se de forma desmaterializada se a transmissão for registada pelo titular do animal no SIAC, efetivando-se quando o novo titular validar a transferência no sistema.

 

 

É OBRIGATÓRIO A COLOCAÇÃO DE MICROCHIP PARA TODOS OS CÃES E GATOS?

Sim.

A identificação de animais de companhia (cães, gatos e furões) é obrigatória para todos, independentemente da idade.

A colocação de microchip e o seu registo no SIAC devem ser realizados até 120 dias (4 meses) após o seu nascimento.

 

 

ONDE POSSO COLOCAR O MICROCHIP E FAZER A VACINA DA RAIVA AO MEU CÃO?

A colocação de microchip e a vacina da raiva (obrigatória no caso dos cães) podem ser feitos no Canil Municipal de Coimbra, por marcação, e mediante o pagamento da respetiva taxa.

Em alternativa pode fazê-lo num Consultório, Clínica ou Hospital Veterinário à sua escolha.

 

 

NÃO TENHO CONDIÇÕES PARA MANTER O MEU ANIMAL DE COMPANHIA. POSSO ENTREGÁ-LO NO CANIL MUNICIPAL?

Não.

O Canil Municipal não recebe animais com titular/detentor.

Apenas são consideradas situações muito excecionais, avaliadas pelo serviço, e com documentação comprovativa da excecionalidade da situação.

Os detentores que queiram por termo à detenção de animal de companhia podem recorrer às associações zoófilas para obter auxílio no processo de cedência, de acordo com a legislação em vigor.

Em circunstância alguma deverá abandonar o seu animal de companhia.

Em alternativa pode transferir a detenção para outro titular que possua condições e possa cuidar dele (amigos, familiares ou associações ligadas à causa animal) mas ficando com um comprovativo da cedência.

https://siac.vet/wp-content/uploads/2020/01/Dec_Transmissao_titularidade.pdf

Poderá ainda providenciar alojamento temporário em Hotéis Caninos.

 

 

O MEU ANIMAL ESTÁ DOENTE. PODE SER CONSULTADO E TRATADO NO CANIL MUNICIPAL?

Não.

Ao Canil Municipal de Coimbra não compete a prática da clínica veterinária privada.

Para obter o devido aconselhamento e tratamento do seu animal de companhia deverá contactar um Consultório, Clínica ou Hospital Veterinário. 

 

 

QUERO ESTERILIZAR O MEU ANIMAL DE COMPANHIA.

POSSO FAZÊ-LO NO CANIL MUNICIPAL DE COIMBRA?

Não.

Ao Canil Municipal de Coimbra não lhe compete a prática da clínica veterinária privada.

Para obter o devido aconselhamento e esterilização do seu animal de companhia deverá contactar um Consultório, Clínica ou Hospital Veterinário.

 

 

COMO DEVO PROCEDER PARA CIRCULAR NA VIA PÚBLICA COM UM CÃO OU COM UM GATO?

Todos os cães e gatos que circulem na via ou lugares públicos devem usar coleira ou peitoral, no qual deve estar colocada, o nome e morada ou telefone do detentor (mesmo que tenham microchip).

Os cães que circulem na via pública devem estar acompanhados pelo detentor (que deve ter na sua posse o DIAC – Documento de Identificação de Animal de Companhia), sob sua vigilância direta, sendo obrigatório o uso de trela (fixa à coleira) ou açaime.

Quaisquer danos ou agressões provocadas por um pelo seu animal de companhia, são sempre da responsabilidade do detentor/titular.

Tratando-se de animal perigoso ou de raça potencialmente perigosa, deve ainda circular com açaime e com trela curta até 1 metro de comprimento, que deve estar fixa à coleira ou peitoral. 

 

 

QUERO ADOTAR UM ANIMAL DO CANIL MUNICIPAL DE COIMBRA. COMO FAÇO?

O Canil Municipal de Coimbra tem sempre muitos animais (cães e gatos) disponíveis para adoção.

Caso tenha interesse, deve visitá-los (por marcação – smv@cm-coimbra.pt ou 239 493 200) para conhecer os animais e para que possamos ajudar a escolher um que vá ao encontro daquilo que procura.

Os animais são entregues esterilizados, vacinados, desparasitados, identificados eletronicamente, registados e com Boletim sanitário emitido em nome do adotante, mediante pagamento de taxa municipal (relativa aos cuidados médicos prestados).

 

 

CUIDO DE UMA COLÓNIA DE GATOS. POSSO PEDIR A AJUDA DO CANIL?

O Serviço Médico Veterinário Municipal implementa programas CED (captura, esterilização e devolução) de gatos, mediante inscrição (feita pelo cuidador).

Depois de cumpridos os requisitos, e sendo aprovado CED para a colónia sinalizada, os serviços procederão à captura, esterilização e devolução dos animais o mais depressa possível, conforme disponibilidade.

Os gatos são devolvidos esterilizados, desparasitados, vacinados, com pequeno corte na orelha esquerda, com microchip e registados na base de dados nacional.

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