Após a extinção das Ordens Religiosas, em 1834, o local teve vários proprietários, tendo sido o Comendador José António L. Ribeiro o seu último proprietário particular. Em 1885 a Câmara Municipal de Coimbra compra a Quinta de Santa Cruz, tornando-o num espaço público dedicado ao lazer e descanso.
A entrada faz-se através de um vistoso pórtico, rematado ao fundo por uma cascata de três corpos, sendo os dois corpos laterais de cantaria decorada com painéis de azulejos, representando, do lado esquerdo, Sara e Agar no Deserto e do lado direito, o Profeta Eliseu lançando sal nas águas de Jericó; o corpo central apresenta um nicho com a figura da Nossa Senhora da Conceição. O Jardim é atravessado por pequenos caminhos que cruzam o emaranhado de árvores culminando num grande lago circular. Ao cimo da escadaria de aparato encontra-se a Fonte da Nogueira na qual se destaca uma estátua representativa de um tritão abrindo a boca a um golfinho de onde a água jorra para uma concha. É este conjunto artístico que está na origem da designação popular de Jardim da Sereia.
MONUMENTO A CAMILO PESSANHA
Próximo da entrada principal, encontra-se o busto de Camilo Pessanha, moldado em bronze, da autoria do escultor Cabral Antunes. O monumento foi inaugurado, em 1967, por ocasião do primeiro centenário do nascimento do poeta conimbricense.
MONUMENTO A CABRAL ANTUNES
Inaugurado a 4 de abril de 1987.
Obra da autoria de Celestino Alves André, foi uma iniciativa do Clube da Comunicação Social de Coimbra, em 1987, com o objetivo de homenagear Cabral Antunes (1916-1986) escultor Conimbricense, com particular destaque na medalhista, com inúmeras medalhas produzidas para o país e para o estrangeiro.
INSTALAÇÃO ARTÍSTICA “O Mundo fica em Silêncio”
Instalação de Rui Chafes, datada de 2004, composta por 4 cenários, num total de 7 esculturas espalhadas pelo jardim:
O Mundo Calou-se / O Silêncio do Mundo
Fechar os Olhos Dentro dos Olhos
Ter Medo do Medo
A Linguagem dos Pássaros