Uma das nascentes passou a ser conhecida por “Fonte dos Amores” e o canal por “Cano dos Amores”, por ter, segundo a lenda, transportado as missivas amorosas trocadas entre D. Pedro (neto da Rainha Santa Isabel) e D. Inês de Castro.
A outra nascente é a chamada “Fonte das Lágrimas”, local onde a lenda, resultado de uma construção poética, começada por Luís Vaz de Camões, em Os Lusíadas, faz brotar da fonte as lágrimas que Inês chorou antes de esquartejada. O sangue ficou preso às rochas do leito da fonte, tornando as águas avermelhadas ainda hoje!
Aquando da Guerra Peninsular, António Maria Osório Cabral de Castro, antepassado dos atuais proprietários, deu guarida ao Duque de Wellington, de quem era seu ajudante de campo. Ao longo dos anos este espaço foi sofrendo algumas alterações como por exemplo a criação do jardim romântico (1850) com espécies exóticas, a construção de uma porta e janela neogóticas e conceção de um anfiteatro: “Colina de Camões”.