Intervenção na íntegra:
«Iniciam esta semana novos condicionamentos ao trânsito associados à obra do sistema do MM, um por cada uma das 3 empreitadas em curso das linhas urbanas.
A primeira, e que perdurará até ao final de abril, compreende a interdição ao trânsito do troço sul R. D. Manuel I (lado sul do estádio Municipal), no troço compreendido entre a estação da IMO Car Wash e o entroncamento com a nova via que liga a Rua D. João III à R. Tomé Rodrigues Sobral, incluindo o Viaduto do Calhabé.
Esta obra deve-se à necessidade de renovar as redes de águas pluviais e residual, de abastecimento de água; de eletricidade e de telecomunicações; construção de muros de contenção em betão armado, Terraplenagens; Pavimentação; e trabalhos e Integração urbana.
Este condicionamento que entrou em funcionamento hoje irá obrigar a desviar o trânsito para a rua do Brasil, através da via interna ao terminal de transportes públicos construído junto à Pç 25 de abril, tirando partido da nova rotunda entretanto aberta ao serviço desde a época do Natal.
Por sua vez o tráfego com origem no Bairro Norton de Matos poderá aceder à R. do Brasil através da R. dos Navegadores.
O 2º condicionamento centra-se no túnel junto à Estação de Coimbra B, onde a partir de hoje até ao próximo dia 22 de fevereiro (por 4 noites consecutivas) hoje e nas próximas 3 noites, ocorrerá um corte integral ao trânsito rodoviário, em ambos os sentidos, no período noturno, entre as 21h00 e as 06h00, para permitir a remoção da estrutura metálica da passagem pedonal e execução de trabalhos de escavação, demolição, cofragem / descofragem e betonagem.
Em alternativa, o trânsito nos 2 sentidos, terá de ser desviado para o túnel do choupal, recomendando-se, contudo, que todos aqueles que venham da zona norte, optem por aceder à cidade através do IC2/via Adémia.
Este condicionamento é agora curto, mas servirá de teste piloto para preparar o condicionamento do túnel de forma mais prolongada, estando a CMC a trabalhar já nos trajetos alternativos.
O 3º condicionamento incide na Praça da República e deverá iniciar-se já a partir do dia de amanhã. Estamos agora e cada vez mais a intervir no coração da cidade, com todos s constrangimentos que daí advêm.
Este condicionamento que deverá durar até ao final de setembro, irá obrigar ao encerramento da parte descendente a praça da república, incluindo a R. Tenente Valadim, obrigando a concentrar os dois sentidos de trânsito na parte poente da Praça da República e no trecho da Avenida Sá da Bandeira em Frente ao Teatro Gil Vicente, esquema de circulação que se manterá até a rotunda provisória materializada no cruzamento da Manutenção Militar.
É, contudo, expectável que, a partir do meio do mês de maio se possa abrir o sentido descendente da Av. Sá da Bandeira, a partir da R. Tenente Valadim, repondo-se assim esse sentido de circulação para o lado nascente da Avenida.
De forma a garantir as melhores condições de segurança e de fluidez, designadamente para o movimento descendente da R. Alexandre Herculano com destino à baixa da cidade, o sentido ascendente da Avenida Sá da Bandeira deverá ser desviado para a R. Oliveira Matos/ Praça João Paulo II e R. de Tomar retomando a Av. Lourenço de Almeida Azevedo através da R. Pedro Monteiro. Isso irá obrigar, com carácter temporário, a alterar os níveis de prioridade no cruzamento da R. de Tomar com a R. Pedro Monteiro e com a R. Correia Teles, de forma a privilegiar o movimento da R. de Tomar – R. Pedro Monteiro. Referir que a R. Tomar foi recentemente reorganizada, particularmente em temos de estacionamento, para garantir a melhor fluidez, preparando-a previamente para responder a este aumento de procura desviada.
De forma a simplificar o sistema de circulação, deverá ainda ser interditado o sentido ascendente na R. Almeida Garret, rua que passará a assegurar um sentido único.
Em complemento estas alterações irão obrigar a rever a localização dos circuitos e paragens dos SMTUC, dos táxis, dos estacionamentos e dos lugares de estacionamento para pessoas portadoras de deficiência, pelo que se solicita a todos que sigam as informações e orientações disponibilizadas nos órgãos oficiais de comunicação.
Quando nos acusam de falta de organização das frentes de obra, estes 3 exemplos demonstram exatamente o contrário.
1) D. Manuel I aguardou a entrada ao serviço da rotunda da R. do Brasil e a pavimentação da R. Tome Rodrigues Sobral, obra não prevista, mas exigida pela CMC às IP para garantir circuitos alternativos, durante a execução das obras.
2) O Túnel da estação B que serve de estudo piloto para preparar o futuro condicionamento que deverá ser prolongado;
3) Praça da República, que obrigou previamente à reorganização e requalificação da R. Tomar tornando-a fluida e segura para acomodar o acréscimo de tráfego.
Também as obras na via central já iniciaram no passado dia 22 de janeiro, para já concentradas no troço entre a Avenida Fernão de Magalhães e a rua Pedro Olaio. A breve trecho, aguardando apenas a conclusão das betonagens do edifício ponte, os trabalhos deverão ser prolongados até à R. Direita, intervenção com duração prevista de 6 meses. Com esta intervenção está a ser destruída, a obra de requalificação da Via central levada a cabo pelo anterior executivo PS, em 2018, e que, tal como era previsível não foi devidamente pensada nem preparada para integrar o SMM. Para além da integração de infraestruturas subterrâneas, a exígua faixa de rodagem de 5m vai agora ser alargada para 9 m de largura, para inserção do canal do MetroBus.
A obra que custou ao erário publico mais de 630 mil euros, nunca chegou a abrir ao trânsito, dada a necessidade de realizar previamente a obra do edifício ponte, uma obra demasiado cara para ser destruída antes de ser inaugurada, ou se preferirem para morrer antes de nascer. »