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O ponto alto desta festa é o cortejo pelas ruas da cidade. Neste desfile participam todos os estudantes universitários envergando o traje académico. Assim, os caloiros, sujeitos à Praxe, desfilam com trajes concebidos pelos doutores e padrinhos (alunos que já integram a Academia há mais tempo e que não só ajudam os caloiros na sua integração no seio da comunidade académica mas também assumem um compromisso de amizade para com os seus afilhados, que pressupõe ajudá-los em tudo o que for preciso ao longo do seu percurso universitário), com as cores da Faculdade a que pertencem e arrastam latas amarradas aos tornozelos, o que dá origem a um cortejo bastante ruidoso.
É habitual ostentarem mensagens de crítica e sátira social. O final do cortejo acontece junto às margens do rio, onde os padrinhos de curso batizam os afilhados com a água do Mondego, numa espécie de ritual de aceitação e pertença à Academia. Trata-se de um evento singular, que traz à cidade um ambiente de festa, e ao qual a comunidade se associa, aceitando e participando da folia, do entusiasmo e até mesmo de alguns excessos próprios da juventude.