Penedo da Saudade

Penedo da Saudade

Local romântico que representa o espírito e a singularidade da vivência na cidade de Coimbra, tradicionalmente ligado aos amores de D. Pedro e D. Inês de Castro, dado que, segundo a lenda, terá sido neste local que D. Pedro ter-se-á refugiado para chorar a morte da sua amada.

Inicialmente um simples miradouro, conhecido por Pedra dos Ventos, é apenas no séc. XVI que passa a ser conhecido pela atual designação.

 

Por entre a vegetação, pequenos lagos e cascatas, existem lápides com poemas que relembram os tempos estudantis de vários elementos da academia, destacando-se o Retiro dos Poetas e a Sala dos Cursos, bem como os bustos do escritor Eça de Queirós e do poeta António Nobre e a estátua do pedagogo João de Deus.

 

MONUMENTO A JOÃO DE DEUS

A obra da autoria de Jorge Coelho foi promovida pela Associação dos Jardins-Escola João de Deu e inaugurada a 11 de maio de 1996, aquando das comemorações do primeiro centenário da morte do poeta e pedagogo. A estátua foi realizada pela Fundição de Bronze D’Arte de Bernardino Leite Sucessores Lda.

 

João de Deus, poeta lírico considerado, no seu tempo, um precursor de um método de ensino da leitura, assente numa Cartilha Maternal, por ele escrita, que teve grande aceitação popular.

 

Durante o seu percurso académico, com diversas interrupções e reprovações por faltas, esteve envolvido na vida boémia coimbrã, revelando logo, nos primeiros anos, os seus dotes líricos.

 

 

MONUMENTO A EÇA DE QUEIRÓS

Eça de Queirós, um dos nomes mais importantes da literatura portuguesa, foi um homem socialmente empenhado e ativo. Além de escritor e ensaísta, foi também jornalista e chegou a ocupar cargos políticos. Notabilizou-se pela originalidade e riqueza do seu estilo e linguagem, nomeadamente pelo realismo descritivo e pela crítica social constantes nos seus romances.

 

A escultura, iniciativa da Câmara Municipal de Coimbra, foi encomendada ao escultor Francisco Simões, e inaugurada, a 8 de setembro de 2000, quando decorria em Coimbra, o Congresso Internacional de Estudos Queirosianos, destinado a assinalar o centenário da sua morte.

 

MONUMENTO A ANTÓNIO NOBRE

António Nobre, poeta português cuja obra se insere nas correntes ultrarromântica, simbolista, decadentista e saudosista da geração finissecular do século XIX português.

 

O monumento, inaugurado a 30 de outubro de 1939, foi uma iniciativa da Câmara Municipal de Coimbra. O busto, da autoria de Tomás Costa, foi roubado em 1942, voltando a aparecer mais tarde, sendo recolocado sobre o pedestal. O busto atual é uma réplica daquele que existe no Jardim da Cordoaria, no Porto, também da autoria de Tomás Costa.

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