Jardim Botânico

Jardim Botânico

O Jardim Botânico estende-se por mais de 13,5 hectares em terrenos doados pelos frades Beneditinos. O jardim foi criado com o objetivo de complementar o estudo da História Natural e da Medicina na Universidade de Coimbra. Marquês de Pombal, grande impulsionador da sua construção, em 1773, entrega o projeto aos italianos Domingos Vandelli e Dalla Bella, sendo Reitor D. Francisco de Lemos Coutinho. A partir de finais do século XVIII destaca-se o papel desempenhado pelos botânicos e naturalistas portugueses Félix Avelar Brotero, Júlio Henriques e por Luís Carrisso.

Distribuído por vários patamares, escadarias e avenidas, é um dos jardins botânicos mais conceituados a nível mundial, permitindo uma viagem aos quatro cantos da Terra, devido à diversidade de plantas que possui.

 

A Mata ocupa dois terços da área total do jardim e é composta essencialmente por árvores exóticas em crescimento livre e pelo bambuzal.

 

MONUMENTO A AVELAR BROTERO

Estátua em mármore, representando Avelar Brotero sentado, numa cadeira de braços, e com as vestes e insígnias doutorais. Obra de Soares dos Reis, inaugurada a 4 de abril de 1887.

 

MONUMENTO A JÚLIO HENRIQUES

A estátua, da autoria de Barata Feyo, retrata, de pé, em pose cerimonial, com a indumentária talar da Universidade e respetivas insígnias, o professor e botânico, grande impulsionador dos estudos botânicos em Portugal.

 

MONUMENTO A LUÍS CARRISSO

Baixo-relevo da autoria de José Santos retratando Luís Carrisso, de óculos e rosto bastante expressivo. A homenagem, inaugurada em 1948, encontra-se sobranceira a um pequeno lago com nenúfares.

 

ESTUFA GRANDE

A Estufa Grande, datada de 1859, é um dos mais antigos edifícios da arquitetura do ferro em Portugal, conjugação perfeita entre o ferro e o vidro dando ao espaço uma beleza invulgar. Desenhada por Pezarat, em 1856, dividia-se em três corpos: dois laterais, onde estavam as coleções de orquídeas e fetos e um corpo central onde se encontravam as plantas subtropicais, inclusive 21 espécies de plantas carnívoras.

 

Recentemente esta estrutura foi alvo de um projeto de requalificação, da autoria do arquiteto João Mendes Ribeiro, que procurou preservar as características originais adequando o espaço às novas tecnologias e necessidades da investigação científica. Esta requalificação foi reconhecida com vários prémios, destacando-se o Prémio Nacional de Reabilitação Urbana, na categoria de Melhor Intervenção com Impacto Social.

 

ESTUFA FRIA

Construída na década de 50, por iniciativa do Prof. Doutor Abílio Fernandes, aqui encontramos uma flora adaptada a ambientes húmidos e sombrios, rodeada por um pequeno riacho. No interior, pode ser apreciada uma homenagem à Ciência das Plantas: um nu feminino, do escultor Martins Correia, intitulado “Botânica”.

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