No século XVIII, a Quinta de Santa Cruz viria a ser alvo de grandes transformações, procedendo-se então ao arranjo da mata do mosteiro que viria a dar origem ao Parque de Santa Cruz, mais tarde popularizado com o nome de Jardim da Sereia. Ainda nesse século, a cidade vê surgir também o Jardim Botânico, pensado como complemento ao estudo das ciências naturais na Universidade. A sua conceção enquadra-se no processo de modernização e secularização do ensino superior, introduzido por Marquês de Pombal.
Após a extinção das ordens religiosas, em 1834, as cercas conventuais deram lugar a novos espaços urbanos e a jardins, de que são exemplo a Avenida Sá da Bandeira, o Parque Dr. Manuel Braga, entre outros. Este período testemunhou, assim, o aparecimento dos primeiros espaços verdes públicos.
O século XX trouxe um novo crescimento à cidade, acompanhado da conceção de novos espaços verdes que passam a incorporar uma vertente multifuncional. Exemplo disso é o Parque Verde do Mondego, implantado ao longo de ambas as margens do rio.