Infelizmente, não existem muitos vestígios das estruturas defensivas da Coimbra romana sabendo-se, todavia que foi levantada uma muralha. Mais tarde, durante o período em que a cidade esteve sob o domínio muçulmano, a muralha chegou a atingir quase 2 quilómetros. No século XVI, dispunha de 5 portas e de um considerável número de torres envolvendo a área que, grosso modo, corresponde hoje ao centro histórico.
Coimbra assumiu um papel importante durante a Reconquista Cristã. A conquista progressiva de território permitiu a criação de vários Reinos, entre eles, o Reino de Portugal. Nesse contexto, quando D. Afonso Henriques – o primeiro rei português – se instala na cidade de Coimbra esta transforma-se na capital do Condado Portucalense. Durante este período o castelo foi reforçado bem como o núcleo central do sistema defensivo.
Em 2003, foi criado o Núcleo da Cidade Muralhada, um centro de interpretação do castelo e das muralhas de Coimbra que permite compreender a história e a evolução da cidade e perspetivar como eram as fortificações da cidade na Idade Média. Ainda assim, atualmente existem alguns vestígios deste sistema defensivo que protegia a cidade.